Associação Brasil Parkinson explica os sintomas e a importância da detecção precoce da doença

abril verde é destinado à conscientização da Doença de Parkinson

Associação Brasil Parkinson explica os sintomas e a importância da detecção precoce da doença

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente os movimentos automáticos, como: andar, falar, escrever. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 55 anos tem a Doença de Parkinson. No Brasil, estima-se mais de 200 mil pessoas.

Você sabia que a Doença de Parkinson não é só detectada pelos tremores? A Associação Brasil Parkinson responde às 5 principais perguntas sobre a doença:

  1. O que causa a Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, causando os sintomas.

  1. Quais são os sintomas da Doença de Parkinson?

Os sintomas motores mais comuns incluem: lentidão de movimento (bradicinesia), rigidez muscular, aumento gradual de tremores, problemas de postura e equilíbrio, caminhar arrastando os pés e postura inclinada para a frente. O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Atualmente, não há cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a gerenciar os sintomas.

  1. Quem está propenso a ter DP?

A doença pode afetar qualquer pessoa e tende a atingir os mais idosos. A grande maioria das pessoas têm os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos de idade, contudo, pode também acontecer nas idades mais jovens, embora os casos sejam mais raros.

  1. Existe algum exame que detecta a Doença de Parkinson?

O diagnóstico da doença é feito por exclusão. Médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal e outros, para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do paciente e no exame neurológico.

  1. Já que não há cura, quais são os tratamentos para quem é acometido pela DP?

A Doença de Parkinson pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana. No cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os tratamentos medicamentososcirurgiasestimulação profunda do cérebro (marcapasso cerebral), fisioterapiaterapia ocupacional e fonoaudiologia, muito importante para os que têm problemas com a deglutição, fala e a voz.

A Associação Brasil Parkinson oferece serviços para atender pacientes com a DP: fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, coral, oficina de artes, educação física e terapia ocupacional.

Ações de conscientização sobre a Doença de Parkinson

Amanhã (11) – Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson e Dia Estadual de Conscientização da Doença de Parkinson (Lei nº 17.644/2023).

Lançamento do e-book sobre os Direitos do Paciente com a Doença de Parkinson.

  • Horário: 15h30 | • Local: Câmara Municipal de S. Paulo
  • Participação do Dr. Egberto Reis Barbosa (Chefe do Hospital das Clínicas), Profa. Carolina Candeias da Silva (Neurologista com especialização em Transtornos do Movimento pela Unifesp), Dra. Érica Tardelli (Presidente da ABP e Fisioterapeuta), Dra. Giovanna Diaféria (Fonoaudióloga da ABP), Gilberto Nascimento (Vereador) e pacientes com a Doença de Parkinson.

 

Domingo (14) – Caminhada

  • Horário: 8h30 | • Local: Largada em frente a Faculdade de Direito da USP.

 

Sábado (20) – Torneio de ‘Ping Pong Parkinson’ e Boxe – exclusivo para associados da ABP

  • Horário: 10h30 | • Local: Decathlon do Shopping Anália Franco.