Por Thielly Izzo*
Tudo começou quando uma combinação de cores foi criada e deu vida também à marca de uma empresa...
E ela tinha um único sonho: conectar-se com o cliente ideal, gerando um casamento sólido e duradouro!
Mas, embora até surgissem alguns pretendentes - entenda aqui como solicitações de contato ou pedidos de orçamento de clientes aparentemente interessados - a pobrezinha da combinação de cores não consegue agendar os tão sonhados encontros.
A não ser por um ou outro encontro que, às vezes, até acontecia... mas não dava "match"! O pretendente queria se casar com ela - ou seja, o cliente até queria contratar os serviços da empresa - mas não estava disposto a pagar o dote. Tradução: só vinha com pedidos de desconto ou propostas de "amizade colorida".
A combinação de cores estava em todas as redes, fazia anúncios em todos os portais do reino, ia a todos os eventos sociais, fazia amizades! Esforçava-se muito! Mas sentia que não era realmente vista. Não pelo perfil de pretendentes que almejavam para se casar.
Agora, lembra aquela expressão: "Quem fala demais dá bom dia a cavalo"? Pois é! No mundo das marcas, isso é mais real do que parece. Quando você se comunica com todo o mundo, na verdade, não está falando com ninguém.
E foi aí que a combinação de cores começou a se perguntar: "Será que o problema não é a minha mensagem? Será que eu não estou me comunicando com os pretendentes ideais?"
Agora, trazendo para a vida real:
O mesmo pode estar acontecendo com a marca da sua empresa neste exato momento.
Reflita: a comunicação da sua empresa é realmente correspondida por clientes certos - aqueles que desejam seus produtos e serviços todos os dias, geram alta demanda, fazem você bater metas e fechar contratos?
E se eu te disser que isso pode estar diretamente relacionado com as cores que você está usando?
Calma! Antes de continuarmos, preciso esclarecer: meu objetivo aqui não é explicar o significado das cores. Ok? Já existem muitos artigos bons a respeito e, sejamos honestos, até a nossa mais nova amiga - a inteligência artificial - pode te dar um resumo disso em segundos.
O ponto é o seguinte: mesmo que você seja incrível no seu core business; dominar a arte de criar uma composição de cores que realmente funcione para a sua marca não é algo que se aprende tão facilmente.
Sem um estudo cuidadoso - sobre o seu público, seus concorrentes, os significados das cores e como elas se complementam com outros elementos, como fontes, formas e elementos que devem compor a marca - você pode acabar passando uma mensagem totalmente equivocada. E sabe o que acontece quando isso ocorre? O público percebe.
O cérebro humano é uma máquina de detectar inconsistências. Se sua marca não parece profissional, ela automaticamente perde a credibilidade. Isso afasta clientes em potencial e te deixa longe de alcançar o que você realmente quer: ser desejado e confiável no mercado.
Então, antes de culpar o público ou o mercado, reflita: será que as cores da sua marca estão atraindo os pretendentes certos?
(*) Especialista em Design de Marcas.
Para acompanhar as colunas passadas, veja em nossa Versão Clássica aqui.